sábado, janeiro 14, 2006

Imagem duma Tabanka Guineense


Tabankas do genero encontrá-se em toda guiné. Muito isoladas, devido a vários factores. O êxudo rural do campo para a cidade de muitos dos jovens destas Tabankas a procura de melhores condições de vida e de prosseguirem os seus estudos académicos, tem sido o factor principal do isolamento destes. Este fenómeno que continua a crescer sem controlo, tem merecido preocupação de muitos observadores atentos as questões ligadas a Guiné-Bissau.
Essas saídas provocam uma quebra de maos de obra à essas populações que sobrevivem daquilo que produzem nos campos de lavoura, porque os mais velhos não conseguem produzir além do suficiente para as suas dietas alimentares diárias. Outra situação tem muito a ver com a integração dos mesmos nas grandes cidades, o grande desáfio a enfrentar que muitos não conseguem aguentar, acabando por ser influênciados negativamente à práticas antí-social. É claro que alguns conseguem, com o apoio de famíliares radicados nos grandes centros urbanos, mais este número é ínfimo.
Esta constatação levá-nos obrigatóriamente a questionar o porque da continua concentração do poder "total" no Capital?
Nos vários estudos públicados sobre a Guiné-Bissau, em especial "Estudos nacionais próspectivos, Guiné-Bissau 2025" (Djitú ten ku ten) recomendou-se claramente de que é imperativo a operacionalização das estruturas administrativas regionais. Uma descentralização real do poder de forma a incentivar a participação activa da população no desenvolvimento local. É preciso o povo sentir que o seu trabalho esta a produzir efeitos; que o seu trabalho esta a contribuir para o crescimento económico da sua região, possibilitando a criação de postos de emprego; que o seu trabalho esta a permitir a construção e equipamento de infraestruras sóciais na sua região, como as escolas para os seus filhos, centros de saúde, estradas de acesso para escuarem os seus produtos, etc...
A luta para a cosolidação desse desenvolvimento local, pode promover efectivamente uma competitividade salutar à vários níveis e contrariar significativamente esse fenómeno.
Para tal a valorização e capacitação dos recursos humanos é imprescíndivel para a aplicação de estratégias de desenvolvimento local eficázes. Os serviços administrativos locais tem que ser apetrechados com homens imbuídos de orgulho e espírito de dedicação comum para uma nobre causa. Condições indispensáveis para que se possa ser atingido os objectivos.
Evidentimente para isso, é preciso a realização das eleições autarquícas, que legitima o poder local através do voto da população, e deve constituir uma prioridade.
" A Guiné-Bissua vai mudar".

Guiné-Bissau: Cakrísmo versus Sapísmo

Não obstante a tendência de interdependência nesta nova fase de transformação social em que o mundo se encontra e da analise que se faz da sociedade guineense para uma definição estratégica vís-a-vís a evolução sócio-económica e política, constacta-se com preocupação o afastamento a larga escala dos elementos caracteristicos que constituem o alicerce deste País, para enfrentar esta nova era.
A mediocridade encapotado de cinísmo selvagem, consequência de políticas governativa falhadas, cuja estratégia basea-se na intimidação e afastamento aos que pensam uma Guiné-Bissau mais coerente e sensível à trocas de ideias e conhecimentos.
O Cakrismo enraizou-se profundamente, sustentado pela sinicária ignorante e complexado, que
bloquea tudo o que se projecta, na ardua tarrefa de diminuir o distanciamento cada vez maior do país em relação aos outros países da sub-região em vias de desenvolvimento. Essa cultura hediondo, que se arraiga lamentavelmente na sociedade guineense à um ritmo acelerado, convida a todos os que estão preocupados com o futuro do país a uma ponderação séria sobre, que "modelo social" deve ser adoptado neste século de grandes desáfios.
Infelizmente, as consequências desta situação originou uma outra cultura oportunista. O Sapismo excêntrico, com que o país tem vindo a enfrentar nesta última decada de constante insconstância política, trouxe a tona a falta de maturidade política dos nossos ditos actores da cena. Assiste-se saltos incompreensíveis de personalidades políticas dum partido para outro, de mudanças repentinas de ideológias políticas, de luta pelo poder, de violações constantes da Constituição da República, de graves crises internos nos partidos... O que espelha claramente a falta de Noção de Estado, dos mesmos.
Tendo esses elementos de reflexão, questiona-se hoje, com mais preocupação, qual deve ser a prioridade do país? Que estratégia e modelo de desenvolvimento deve ser adoptado, num país com caracteristicas especificas da guiné?
A mundialização êxige respostas atempadas nesta era de informação, onde a cadeia de ligação benefícia os mais perspicazes e os mais ambiciosos ao desenvolvimento. A guiné tem que embarcar neste barco de globalização, apostando duma forma circunspecto na capacitação, valorização e credibilização dos seus recursos. A competitividade e crescimento tem de ser a palavra de ordem nesta nova fase, onde cada guineense tem de contribuir positivamente na mudança de mentalidade do seu proxímo, porque o desáfio de tirar o país nesta situação é comum.
É importante lembrar que sem uma colaboração construtiva e responsável de todos, a guiné não encontrará o caminho, mesmo que a comunidade internacional mande "comboios" de dinheiro.