domingo, janeiro 28, 2007

Desintegração da Família II

A sensivelmente um ano atras, escrevi neste Blog, sobre a desintegração da família na Guiné-Bissau com um olhar de longe. Hoje passados vinte e trés dias depois da minha curta estadia no meu solo pátrio, posso dizer que estou em melhores condições de reforçar a minha preocupção em relação a esta camada fundamental da sociedade e reforçar a minha luta em pról duma causa nobre, que é o bem estar do meu povo.
Ví com muita tristeza crianças sem adolêscencia;
Vi crianças a levar vidas noturnas perigosas;
Vi pais sem controlo para com os filhos;
Vi crianças sem escolas;
Vi crianças a consumiram bebidas alcoolicas e tabacos;
Não posso lamentar e ficar calado com essa injustiça é preciso que todos façamos alguma coisa, sob o risco de perdermos uma geração que esta a ser maginalizado, a custa dos interesses obscenos de muitos corruptos e opurtunistas.
O país não pode continuar a dar o luxo de não fazer nada, com a justificação de falta das ajudas financeiras por parte da comunidade internacional, porque é possível fazer uma gestão coerente dos recursos nacionais, diminuindo simultaneamente o nível da sssimetria que existe entre os "ricos" e os pobres, não podemos vestirmo-nos para sempre este capote de mendigos eternos sem excrupulo.
A pobreza atingiu aos guineenses a um nível jamais visto, em que muitas famílias já estão a perder o unico poder que tinham, o de conseguir garantir "um tiro" por dia de refeição aos seus filhos. Convidando indirectamente aos filhos à "doubriez vous".
Farei pessoalmente isto a minha batalha, escreverei, falarei e utilizarei todos os mecanismos possíveis para fazer ouvir a minha preocupação e de muitos que estão da mesma linha comigo.
A luta continua, a favor da família guineense.

2 comentários:

david santos disse...

Olá, meu amigo.
Na minha modesta opinião deves continuar a escrever e comentar em outros blogues para levares mais lomge a tua mensagem. A Guiné-Bissau precisa.

Abraços

Pedro Nunes disse...

A propósito das notícias surgidas no Diário de Notícias de que "O empresário Alpoim Calvão foi impedido, na sexta-feira, de sair da Guiné-Bissau e está sujeito a termo de identidade e residência por alegado envolvimento no desaparecimento de uma estátua na ilha de Bolama, disse ontem à Lusa a Polícia Judiciária guineense."

"A estátua em bronze do antigo presidente norte-americano Ulysses Grant, da autoria do escultor Português Manuel Pereira da Silva, foi erguida em Bolama, no arquipélago dos Bijagós, em memória do papel decisivo que o antigo presidente dos Estados Unidos teve no desfecho do diferendo entre Lisboa e Londres sobre a ilha guineense."

O desaparecimento da estátua da ilha de Bolama foi denunciado em meados de Agosto por um cidadão anónimo, tendo o caso sido entregue à Polícia Judiciária da Guiné-Bissau.

"As investigações ocorreram na sequência de uma denúncia", afirmou um inspector da Polícia Judiciária guineense, acrescentando que a estátua foi encontrada enterrada num buraco.

"Há nacionais e estrangeiros envolvidos, nomeadamente Alpoim Calvão", sublinhou.

Segundo o inspector, o empresário português já foi ouvido e reconheceu que a sua empresa de sucata comprou uma parte da estátua.

"Ficou com termo de identidade e residência até o caso ser esclarecido", afirmou.

Eu como filho do escultor Manuel Pereira da Silva fiquei preocupado com a notícia e ao fazer uma pesquisa na web encontrei este fantástico blogue sobre a Guiné-Bissau. Espero que não me leve a mal, mas gostaria de saber mais sobre o que aconteceu a esta estátua.
Um abraço,
Pedro Nunes